SINOPSE
Com encenação de Marcos Caruso, e a extraordinária interpretação de Miguel Thiré e Mateus Solano, “Selfie” fala-nos da febre contemporânea sobre a auto-exposição e a necessidade de estar on-line acompanhando tudo e todos.
A peça conta-nos a história de Cláudio (Mateus Solano) um homem super ligado ao mundo digital que armazena toda a sua vida em computadores, redes sociais e nuvens. Debruçado sobre um projecto para criar um sistema único de armazenamento de dados, ele vê o seu sonho ir por água abaixo quando deixa cair um café em cima do seu equipamento, perdendo assim toda a sua informação guardada. De um momento para o outro torna-se num homem sem passado, já que não se lembra de nada, e toda a sua memória era digital. A partir daí, Cláudio inicia uma saga em busca da memória perdida, recorrendo a vários personagens da sua vida para reconstituir a sua história – onze no total, todos vividos por Miguel Thiré.
“Selfie” apresenta-nos uma cena limpa e muito concentrada no trabalho dos actores. O revestimento do chão é branco, rectangular e com os cantos arredondados, remetendo-nos ao formato de um tablet.
“Selfie” transporta a plateia a momentos hilariantes ao mesmo tempo que procura uma reflexão sobre uma questão fundamental da sociedade actual.