SINOPSE
A Fada Juju é uma jovem fada, iniciante nas artes dos sonhos. Apesar da sua vontade e dedicação ela não consegue descobrir qual a sua verdadeira vocação e, consequentemente, qual a sua verdadeira função na comunidade das fadas. Ela é muito alegre e bem disposta… mas também muito distraída, o que só dificulta a dita tarefa. Ela só consegue ser vista por quem acredita em fadas e a Noa, a sua melhor amiga, acredita, e por isso passaram grandes e bons momentos juntas a magicar.
Por obra do destino Juju vai conhecer também a Margarida, o Tomás e o Gaspar. A Margarida não consegue andar. Ela tem uma cadeira de rodas. A mais gira das redondezas! E tem também o sorriso mais bonito do mundo! O Tomás nasceu cego e um dos seus maiores desejos é descobrir como são as cores do arco-íris. E o Gaspar, que é surdo, sente-se muitas vezes sozinho e sem amigos e o seu maior sonho é um dia ser actor.
Juntos, este quinteto vai derrubar barreiras, medos e preconceitos. Vão celebrar a vida e as diferenças, numa verdadeira festa dos sentidos.
Esta é a aventura cheia de emoções que envolverá o público numa teia mágica de amor e igualdade. Um espectáculo inclusivo, com muita música, que saberá tocar no coração de todos!
EDUCAR PARA A INCLUSÃO
Educar para a inclusão é uma tarefa com a qual muitos pais, educadores e professores se deparam em casa, na sala de aula e nos momentos de lazer.
A Cultura pode — e deve — ser um motor de educação e de sensibilização para que todos — crianças e adultos — possam tomar consciência da diferença, aceitá-la e respeitá-la.
A língua gestual permite-nos aceder a uma forma diferente de representar o mundo que nos rodeia — e isto também é válido para quem ouve. A riqueza daquilo que se pode dizer através de um gesto pode ser um admirável mundo novo para quem desconhece esta língua, sejam miúdos ou graúdos.
Permitir a todas as crianças — ouvintes, surdos, cegos, deficientes motores, portadores de doenças raras — momentos de diversão e de aprendizagem, nos dias de hoje, é formar os adultos que, amanhã, vão encarar a diferença de uma forma natural.
Falar de inclusão é, no fundo, falar de humanidade, de respeito e sobretudo de olhar sem rótulos perante aqueles que são diferentes de nós. Uma peça de teatro, ao proporcionar diferentes formas de comunicação — a música, o gesto, a cor — tranforma-se certamente numa experiência envolvente e marcante, por nos incluir a todos.